Se procura uma forma de obter benefícios fiscais que permitam à sua empresa aumentar a sua competitividade e crescimento a longo prazo, o SIFIDE é uma delas.
Existem 2 possibilidades para poder candidatar-se a um apoio SIFIDE e recuperar até 82,5% do investimento feito em I&D: através do investimento interno em despesas de investigação e desenvolvimento, ou da subscrição de fundos de investimento através de uma sociedade gestora de fundos de capital de risco.
Se vai optar pela segunda hipótese, mostramos alguns pontos que deve ter em conta na altura de escolher o fundo de investimento mais indicado para si ou para a sua empresa.
Como escolher um fundo de investimento compatível com SIFIDE
1. Conhecer a estratégia de investimento
Para começar, é importante fazer uma lista dos fundos de investimento em que pretende investir. Para isso, deve considerar o tipo de empresas e setores em que investem.
Isto porque alguns fundos apenas investem em empresas e indústrias específicas, como startups relacionadas com tecnologia 5G ou empresas do setor da saúde, por exemplo, o que pode não estar alinhado com os seus objetivos de investimento.
É importante conhecer bem a estratégia de investimento de um fundo específico e garantir que está de acordo não só com os seus objetivos, mas também com a imagem e ADN da sua marca.
2. Avaliar a experiência da equipa
Uma das grandes vantagens em trabalhar com um fundo de investimento é contar com o acompanhamento, experiência e conhecimento da equipa de gestão, não só em termos de conhecimento do mercado, mas também em relação ao processo de candidatura ao SIFIDE.
Sendo assim, é muito importante conhecer o percurso das pessoas envolvidas no projeto, desde os responsáveis pelo Fundo de Capitais de Risco aos profissionais que vão acompanhá-lo no dia a dia.
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3. Validar os processos internos
Outro tema relevante, é a validação do processo interno de funcionamento de cada fundo de investimento. O ideal será escolher um parceiro que tenha um modelo de governance bem definido, em termos de pesquisa e de avaliação das oportunidades de investimento.
Na Lince Capital, por exemplo, após identificadas as oportunidades de investimento, existe uma fase de apresentação das mesmas a um conselho consultivo com vasto conhecimento em setores chave e posteriormente é feita uma análise ainda mais profunda antes de o projeto ser apresentado a um comité de investimento. Após a aprovação por parte do comité de investimento é feita uma análise independente por assessores nas áreas financeira, fiscal e legal.
Se está em reuniões com vários fundos, peça informação sobre como são avaliadas as oportunidades de investimento e quem são os responsáveis pela sua avaliação e validação, de forma a garantir que faz a melhor escolha possível.
4. Comissões cobradas
Depois de avaliar a estratégia de investimento, a experiência da equipa e o processo interno de governance de cada fundo, existe outro tema muito importante: as comissões cobradas.
Existem, normalmente, 3 tipos de comissões que são cobradas pelos fundos de investimento:
- Comissão de Subscrição, que varia, normalmente, entre os 1% e os 3%;
- Comissão de Gestão, que é cobrada anualmente e pode variar, normalmente, entre os 2% e os 2,5%;
- Comissão de Performance, que varia, normalmente, entre os 20% e os 30%
Tenha em atenção que alguns Fundos, ao contrário da Lince Capital, cobram uma comissão de performance mesmo que esta tenha sido negativa, ou seja, vai ter de pagar uma percentagem mesmo que o fundo em que investiu não tenha apresentado resultados.
Se quiser saber mais sobre os fundos que gerimos e quais as comissões que cobramos, entre em contacto com a nossa equipa.