A maioria das startups obtém o seu capital inicial através do apoio de investidores à procura de ideias inovadoras com um grande potencial de crescimento. Frequentemente este apoio chega através dos business angels (investidores anjo, em português) que são indivíduos que usam os seus próprios fundos para investir numa startup, ou através de sociedades de capital de risco (venture capital), como a Lince Capital, que reúnem diversos investidores.
Estes empresários podem ser encontrados através de organizações que promovem o crescimento e desenvolvimento de startups (como incubadoras e aceleradoras), ou em feiras de startups como a Web Summit, em Lisboa.
Artigo relacionado: 7 dicas para criar uma startup de sucesso em Portugal
Muitas vezes, os fundadores da startup apenas têm apenas alguns minutos para fazer o pitch – expressão inglesa que, no mundo do empreendedorismo, se refere a uma curta apresentação para vender uma ideia, projeto ou negócio com a missão de despertar o interesse e o investimento de quem está a ouvir.
A Lince compilou algumas dicas que podem aumentar o sucesso de um pitch.
1. Explicar claramente o objetivo da startup
É essencial que os investidores percebam o objetivo de uma startup no começo da apresentação. Uma boa ideia é destacar o problema que se espera resolver e evitar sobrecarregar potenciais investidores com demasiada informação. O produtor de séries de filmes Brand Pinvidic popularizou o método WHAC depois de vender inúmeras ideias e projctos estúdios em Hollywood. É a sigla inglesa de:
- What? (O quê faz a startup?)
- How? (Como é que a startup o faz?)
- Are you sure? (Têm a certeza de que há mercado?)
- Can you do it? (São as pessoas certas para concretizar o projeto?).
De acordo com Pinvidic, o método funciona para qualquer tipo de pitch, incluindo startups.
2. Destacar originalidade
Quem investe em startups, já ouviu muitos pitchs e ideias. É importante explicar o que torna a startup que se está a criar diferente de outras que já existem. O que é que faz uma startup única ou diferente?
Artigo relacionado: Diferenças entre uma PME e uma Startup
3. Mostrar “provas” de sucesso
É mais fácil convencer alguém a investir num projeto se existem dados concretos sobre o sucesso do projeto. Numa fase inicial, isto pode ser o resultado de um estudo de mercado. Ter dados sobre o interesse que há em torno de um novo produto ou serviço, aumenta a confiança dos investidores.
4. Construir uma identidade online
Antes ou depois de ouvir um pitch, quem investe em startups deve pesquisar um pouco sobre os projetos que foram apresentados. Por isso, é importante ter uma forte marca online associada à startup. Antes de começar a procurar investidores, deve-se ter uma página online sobre a startup (com a missão, objetivo, provas de sucesso) e redes sociais com ar profissional. Uma startup que consiga construir uma comunidade de apoiantes online antes de começar a procurar investidores, tem provas claras do interesse que o seu projeto gera.
5. Personalizar o Pitch
Quando possível, deve-se tentar descobrir quem são os investidores que vão estar a ouvir uma apresentação e aprender mais sobre eles. Por exemplo, a carteira de investimentos, prioridades e interesses de cada um. Isto permite direcionar o pitch aos potenciais investidores. Um investidor focado em apoiar projetos sustentáveis, vai estar interessado em saber como é que uma startup espera diminuir a sua pegada de carbono e usar material reciclado.
6. Humanizar a apresentação
Os investidores investem, primeiro, em pessoas e só depois, em negócios. Por isso, é uma boa ideia dedicar parte da apresentação a explicar porque é que a equipa por trás de uma nova startup tem as capacidades para a expandir e transformar num negócio bem sucedido.
Artigo relacionado: Como obter financiamento para startups em Portugal
7. Mostrar o produto da startup
Mesmo que o produto ainda não esteja finalizado, é importante mostrar maquetes e demos. Isto ajuda os investidores a ter uma representação visual daquilo que a startup quer oferecer.
Obter financiamento através de Fundos de Investimento
As Sociedades de Capital de Risco (SCR) são sociedades anónimas com o objetivo de investir em empresas com forte potencial de crescimento e desenvolvimento. A participação destas entidades no capital das startups é temporária (até sete anos, em média) e minoritária. O apoio tende a ser superior ao que um Business Angel pode fornecer porque os fundos vêm de múltiplos investidores, bancos de investimento e outras instituições financeiras.
A Lince Capital
Com uma equipa com mais de 40 anos de experiência no mercado português, a Lince Capital tem um vasto portfólio de investimentos focados em vários setores como imobiliário, inovação e tecnologia. Se procura investimento para a sua Startup em Portugal, faça um pedido de contacto para conhecer os nossos fundos.
